Depois da tempestade sempre vem a bonança….
Acordamos e a primeira coisa que fizemos foi olhar pela janela e conferir o tempo e para a nossa grande satisfação o sol tinha voltado. Trecho bem interessante de 720 km onde a grande novidade seria sair da Argentina e entrar no Uruguai. Ainda sentíamos algum desconforto do dia anterior, entretanto fizemos os primeiros quilômetros bem tranquilos, cruzando fazendas imensas com plantações de milho e soja que sumiam de vista, tanto de um lado como do outro da rodovia, e quando cruzávamos algum pequeno lugarejo o que mais se via eram revendedores de tratores e implementos agrícolas.
O fato engraçado ficou por conta da nossa parada em uma barreira policial na cidade de Vitória, ainda em território Argentino. Não sei se por ter lido em vários sites e blogs de Brasileiros que também fizeram viagens como a nossa e invariavelmente falavam sobre a forma como estes policiais “criam várias dificuldades para depois vender as facilidades”, eu já esperava pelo pior. O policial que nos abordou, bem simpático por sinal, primeiramente pediu os documentos, tanto pessoais como da moto, conferiu tudo e ao final, quando eu já esperava pelo pior, ou com quanto vou morrer, ele me falou….Você não tem aí algumas moedas Brasileiras que você possa me dar pois minha mãe coleciona moedas? Achei muito engraçado e rapidamente revirei nas minhas coisas e encontre R$ 1,75 em moedas, ele ficou extremamente feliz, me agradeceu imensamente e desejou ótima viagem à nos dois….dá para acreditar nessa?
Finalmente chegamos ao Rio Uruguay que marca a fronteira da Argentina com o Uruguai, só que nesta aduana levamos no máximo 15 minutos para fazer todos os trâmites burocráticos, isso foi ótimo e rapidamente já acelerávamos novamente.
Entramos em uma pequena cidade (pequena mesmo) logo depois da fronteira para fazer cambio de dinheiro para que tivéssemos moeda Uruguaia conosco, é sempre bom. Foi difícil encontrar alguém na rua para saber onde poderíamos fazer o tal cambio, até encontrarmos um pequeno hotel onde após perguntar a recepcionista me disse….procure por um rapaz de apelido “El Turco” sentado em um banco da praça, ele é o único por aqui que faz isso, perguntei novamente à ela…é seguro? E ela respondeu…Seguríssimo. Andamos então mais meia quadra, pela cidade completamente vazia e lá estava um rapaz sentado em um banquinho, com três amigos tomando chimarrão e logo perguntei, na dúvida sem desligar a moto…Você é o Turco? E ele rapidamente responde…quanto queres cambiar? Ao final ficamos bem satisfeitos, falamos sobre motos, futebol e ele ainda, ao final tirou fotos das motos para recordação.
Novamente mão na estrada e confesso à vocês que neste momento, quando ainda faltavam 300 km para Montevideo começou a bater um cansaço, aquele calor do final da tarde somados ao desgaste do dia anterior tornaram os 300 km mais longos que já tínhamos percorrido até agora.
No começo da noite chegamos ao Hotel em Montevideo onde teremos mais um dia livre para descanso, porque afinal os dois últimos foram dose para leão.
Amanhã tem mais…tchau!
Ponte estaiada em Rosário/Argentina Sob o Rio Paraná
Vários pedágios na Argentina também nos atrasavam
Ponte sob o Rio Uruguay (divisa Argentina/Uruguai) Aduana Argentina….essa foi bem rápida
Já no Uruguai a distancia para o destino
Chegando em Montevideo
Tio Paulinho
Haja bunda hein malan…
Daniel Tozetti
Saudades das estradas!!!!
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